segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Princesas x movimento hippie


Esse não é um post sobre personagens da Disney e sim sobre um grupo de quase 3.000 mulheres "guiadas" por Sarah Sheeva, filha de Baby do Brasil. O programa Fantástico, que raramente leva algo de interessenate às nossas telas, noticiou há quase um mês sobre esse movimento um tanto interessante que eu não conhecia.

No "culto das princesas", só frequentado por mulheres, elas aprendem que sexo e beijo na boca, só depois do casamento. Além disso, aprendem a  "como deixar de ser cachorra". Vejam o vídeo da Folha: http://www.youtube.com/watch?v=4dsc3EsO_mk

Não vou opinar aqui se sou contra ou a favor do movimento porque não foi isso que me interessou e sim as origens do mesmo. Sarah Sheeva, foi criada no meio dos Novos Baianos, grupo de músicos que viveram um tempo em uma comunidade hippie, primeiro em um sítio no RJ e depois em uma fazenda em SP.  Isso tudo em plena ditadura militar. Acho interessante uma pessoa que tenha sido criada em um ambiente de tanta "liberdade", pense de maneira mais conservadora hoje em dia. Isso mostra como os comportamentos sociais são cíclicos e como a liberdade de expressão é importante (seja ela qual for). "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso..."

http://www.youtube.com/watch?v=7KTDCNgt_eQ&feature=related

domingo, 9 de setembro de 2012

Colaboração

O tema me deixou bastante curiosa mas, já no início da leitura, percebi que era um livro meio distante da minha realidade atual: "o segredo dos grandes líderes para evitar armadilhas, promover a união e conseguir excelentes resultados".  E realmente o autor fala para "os grandes líderes". Ele não enfoca a forma de gerir uma equipe colaborativa e sim uma empresa. Mesmo ainda não sendo um grande líder ;o) resolvi ver o que essa leitura poderia me oferecer...

Primeiro entender o conceito básico de colaboração. Apesar da palavra ser bem intuitiva, ele explica que a idéia de colaboração são profissionais de diferentes áreas trabalhando em equipes com tarefas compartilhadas ou que se ajudam mutuamente. Bonito na teoria ;o) Em seguida ele explica como fazer isso funcionar.

O ponto de partida para aplicar a colaboração é avaliar as oportunidades: obteremos grandes vantagens com uma cultura colaborativa? O líder deve analisar o potencial para a organização como um todo: se a colaboração vai promover  inovações melhores, vendas maiores, operações mais eficientes, transparência e melhores práticas etc. Se a vantagem não for significativa, é melhor não ter equipes colaborativas.

O segundo passo é identificar as principais barreiras à colaboração nas equipes. As principais que ele aponta são a falta de motivação e a falta de habilidade.

O terceiro passo é buscar soluções para essas barreiras e ele nos mostra três tipos:
-mecanismo de unificação: ter metas claras e comuns. Essas metas devem ser envolvidas por um discurso atraente. Acho que aí entra o poder dos grandes líderes de influenciar pessoas e fazer com que elas se movam rumo a um objetivo em comum. Steve Jobs obviamente super citado no livro.
-mecanismo de pessoas: identificar e fazer com que as pessoas certas colaborem nos projetos certos.
-mecanismo de redes: criar redes intepessoais em toda a empresa para que os funcionários estejam mais aptos a colaborar. Segundo o autor, essas redes funcionam melhor do que as hierarquias formais. Mas ele logo alerta para o perigo das pessoas ficarem tão "conectados às redes" e produzirem menos. O perigo do networking virar um fim e não um meio.

Tem um vídeo legal que aborda o tema colaboração e passa por alguns outros pontos não comentados por esse autor (Morten T. Hansen). Eu gostei especialmente porque me deixou curiosa para ler o próximo livro da prateleira que é sobre inovação ;o)
http://www.youtube.com/watch?v=NsndhCQ5hRY&feature=related