sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A cereja do bolo


E depois do casamento, veio a lua de mel. Um dia e meio de viagem para chegar ao nosso destino! Não há pescoço, em classe econômica, que aguente! Entre uma cidade e outra, em uma lojinha de aeroporto, Keith resolveu comprar aquelas "almofadinhas pro pescoço".   Não sei se aquilo tem outro nome mas é assim que chamo ;o) Comprou daquele tipo que enche e esvazia e escolheu uma marca barata, acredito eu que por conhecer o seu poder de perder as coisas... ;o) Quando abrimos a embalagem no início do voo seguinte, havia junto um folder que explicava o quanto aquele produto era diferente  por oferecer um serviço de localização! Através de um pequeno código, que demoramos pra caramba pra achar pois fica quase invisível, eles podem identificar o dono de uma almofadinha perdida. Isso se o dono se der o trabalho de anotar o código da almofadinha em algum lugar que não seja no produto e se a pessoa que achar se der o trabalho de entregar ao achados e perdidos do aeroporto. Difícil de acreditar que pode funcionar! E, se funcionar, esse serviço é bem pouco útil para um produto barato e sem diferenciação nenhuma... Eu estava rindo por dentro pensando em quanto dinheiro e quantas mentes do marketing não foram usadas para oferecer um serviço, na minha opinião, com pouca relevância pro consumidor. Mas o pior estava por vir...O avião decolou super bem mas, quando Keith resolveu encher sua almofadinha pra usar pela primeira vez, ela rasgou! E todo o sonho de sair do voo com o pescoço saudável foi pelos ares..."Todo mundo quer botar a cereja no bolo mas ninguém quer fazer o bolo", lembrou meu sábio maridão ao conversarmos sobre a incoerência que faz uma empresa investir em "serviços" e esquecer da qualidade do produto. Se pelo menos eles oferecessem um serviço de manutenção para almofadinhas de pescoço rasgadas...rs

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