segunda-feira, 11 de março de 2013

De onde vêm as boas idéias: refletindo sobre inovação.

Semana passada comecei um curso de Antropologia, Cultura e Inovação. E eu, como boa curiosa, já estou buscando leituras sobre inovação há algumas semanas para ter muita pergunta para fazer quando a aula desse assunto chegar ;o) A verdade é que o assunto está na moda então existem muitas opções de livros e matérias sendo publicadas por aí. Do que li e vi até agora, achei mais relevante os seguintes pontos:



O livro "De onde vêm as boas idéias", de Steven Johnson, está bem resumido no vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=uH_C5pY_-k8. Com seus estudos, o autor percebeu que muitas idéias inovadoras surgem a partir de um "palpite lento e parcial", isto é, um palpite que vc teve há tempos e que só depois de ter outros palpites e/ou ouvir os palpites de outras pessoas é que esse palpite inicial toma corpo e surge em uma visão mais completa e estruturada (um bom exemplo disso é o processo de criação da internet). Este estudo mostra a importância das empresas e pessoas estarem abertas à criação de espaços e ferramentas de conexão e troca de idéias onde essas possam se misturar, se combinar e gerar novas formas (inovações).

Este princípio está completamente conectado com o livro de Debra Kaye, comentado na matéria da Fast Company: http://www.fastcompany.com/3006322/why-innovation-brainstorming-doesnt-work
Neste livro, a autora questiona o brainstorm convencional, na sala de reunião, explicando porquê é um engano achar que este tipo de reunião pode ajudar a trazer idéias inovadoras. Nos brainstorms convencionais há muita pressão, influência dos outros e uma atmosfera de associações muito restrita. Psicológos inclusive comprovaram como as associações surgidas nestas reuniões são previsíveis e convencionais. Isso porquê novas idéias surgem com mais facilidade quando seu cérebro está relaxado, envolvido com outro assunto diferente do "problema tema da reunião" e conectado com outras pessoas e informações muitas vezes de fora da sua empresa.

Depois disso, me pergunto se  não é mais proveitoso sair da sala de reunião e ter novas "formas de brainstorm" como: mergulhar no universo do consumidor e explorar o uso dos produtos (concorrentes e outras categorias), oferecer um "dia livre" ao colaborador,  usar redes sociais, blogs e outras ferramentas de interação entre pessoas de dentro e fora das empresas para troca de informações... Será que as empresas estão realmente preparadas e existe uma cultura organizacional que estimula/ incorpora a inovação?

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